No ano de 1.983 o forrozeiro Ricardo Veras matou um porco para, juntamente com os amigos Vilmar Pompeu, Jairo Marcelo, e Barrote saborearem o “dito cujo” no Chitão dos Pobres, regado a muita cerveja. Sentados à mesa, os quatro amigos se divertiam noite a dentro e, já por volta das 3 horas da madrugada no meio do intervalo da festa, o tira-gosto começou a se tornar escasso, restando apenas farofa. Os amigos indagaram entre si o sumiço de tanta carne.
Eis que, de repente, Barrote, que já estava completamente embriagado, levanta-se para ir ao banheiro, trajando uma calça branca com os bolsos cheios de pedaços de carne do suíno, encharcados com óleo e coloral, de tal modo que sua vestimenta apresentava um colorido todo especial, sem falar dos fartos volumes nos dois bolsos laterais.
– Barrote, foi tu que escondeste a carne, seu safado! – disse Vilmar Pompeu.
– Calma meu amigo, eu fiz apenas uma reserva para o 2º tempo da festa que vai já começar! – disse o forrozeiro Barrote, enfiando a mão no bolso e oferecendo um pedaço de carne a cada um dos amigos.